O poeta que havia em mim de súbito,
Incognoscível, e até Inexplicávelmente,
morrera! Com isto apenas silêncio...
nada mais. Calou-me a voz tão volúvel!
Perdera de minha infância a flor tênue
E atada à asa a que me ativera
Vi meus sonhos, gris, de horror a ruir.
Mas, ressuscitado ante os Deuses fora.
Agora vivo da imortal quimera a
Imponente volta inquietante de
Sonhar louco a tudo, obstinada fera,
Tão relutante, hesitante e austera.
Borboletas azuis sangrando fel,
Tanto a doçura do amaro ardume
Quanto este negro odioso mel
Impelem-me a tê-lo, amado costume!
A Fênix arde e assim evanesce
As flores, com doce olor hipnótico
Fazem com que em mim o amor se alastre e,
De volta à escrita, sou poeta, neogótico.
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Como fênix, das cinzas, surge poesia... Estou de volta, espero reestabelecer a casa, saudações plurisensíveis a todos.
2 comentários:
Que as flores da arte, doces ou amargas, hipnóticas ou góticas, renasçam sempre em tua alma! Abraços alados, azuis e lilases.
Acabei de adicionar sua página aos meus favoritos. Eu gosto de ler seus posts. Obrigado!
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