segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Canção?


Tu és tudo que eu quero e nego, não levo

Uma carta de amor? A ti não escrevo

Longe de ti, para sempre? Não vivo!

Mancha de sangue em meu peito, não lavo!


Te encontro num salão vazio

Tocando só e, ao te ver, estremeço, me arrepio

E calado, mudo, fujo, arredio

Buscando, em outro mundo, meu coração, mas partí-o.



Eu te conheço,
Tenho-te tanto apreço
que Eu me desconheço,
e, te amando, envelheço!






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"Em um momento reflexivo de uma existência inflexível..."

2 comentários:

Anônimo disse...

Toda esta poesia é tua, querido?
Muito boa.
küsse.

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Saudades daqui...
Andei sumida, eu sei.
Mas, a vida é cheia de vaivéns, voltas, reviravoltas, vertigens!
Cá estamos nós.
E vejo que não tens postado muito.
Deixo abraços alados e azuis.